Maria Augusta Moreira, nasceu em Sabrosa, Portugal. Com dois anos mudou-se com os pais para o Brasil, onde viveu até seus 91 anos de idade.
Maria Augusta
Em 26 de julho de 1891, nasceu Maria Augusta Moreira, minha bisavó. Nasceu na povoação de Chanceleiros, na freguesia de Covas do Douro, concelho de Sabrosa que pertence ao Distrito de Vila Real e está inserido na Região Demarcada do Douro, Portugal. Possui excelente vinho e é produtora de citrinos (laranja e tangerina).
Maria Augusta era filha de Alvaro Augusto Moreira, também natural da freguesia de Covas do Douro, e Maria Antonia da Silva, natural da povoação de Ordonho, freguesia de Gouvinhas, também em Sabrosa. Neta (paterna) de José Augusto Moreira e Maria Gonçalves Ferreira, e (materna) de João Fernandes dos Santos e Guilhermina da Silva, que também era sua madrinha.
Em 1893, com dois anos de idade, muda-se para o Brasil juntamente com seus pais.
Aos 15 anos de idade, em 05 de janeiro de 1907, casou-se com Emilio do Amaral Ribeiro de Figueiredo, também português (de Barcelos). Tiveram três filhos: Raymundo, que nasceu em dezembro de 1907, meu avô; Leonor, a Lola, que nasceu em 1909, e assim como a mãe viveu 91 anos; e Alberto, nascido em 1911. Depois que os filhos eram maiores, Maria Augusta e Emilio se divorciaram, em 28 de março de 1939.
Viveu até aos 91 anos de idade, e morava em Francisco Morato, quando faleceu em 16 outubro de 1982.
algumas curiosidades
Segundo seu passaporte, tinha 1,53m, olhos e cabelos castanhos.
Viajou algumas vezes do Brasil para Europa, onde passou algumas temporadas:
Em 1951, partiu para Lisboa no vapor Alcantara. Tomou o navio em Santos em 11 de março de 1951 e, depois de alguns dias de viagem, chegou e desembarcou em Lisboa em 23 de março. Em 26 de dezembro do mesmo ano, tomou o navio Highland Brigade em Lisboa com destino a Santos, onde chegou em 09 de janeiro de 1952;
Em 1955, viajou novamente para Portugal. Entre outubro de novembro desse ano, 1955, passou pela Espanha, França e Itália, até retornar finalmente a Portugal. Em 24 de maio de 1956, em Lisboa, tomou o navio Vera Cruz com destino a Santos, Brasil, onde chegou em 06 de junho do mesmo ano;
No início dos anos de 1960 fez pelo menos mais duas viagens do Brasil a Portugal. Em 1961, ficou cinco meses em Portugal, desde seu desembarque em Lisboa em 07 de maio de até sua partida em 12 de outubro de 1961. Em 1963 tomou a embarcação Corrientes em Lisboa a 24 de julho e chegou a Santos em 05 de agosto de 1963
Alguns locais de residência: no início dos anos 1940 morava perto da Estação Guaianazes, antiga Estação Carvalho de Araujo, em São Paulo, nos 1950 morou no centro de São Vicente, litoral do estado de São Paulo, na Praça João Pessoa e em 1982, quando faleceu, vivia no centro de Francisco Morato, cidade da região metropolitana de São Paulo. Há uma rua com seu nome no município, a poucos quilômetros de onde morava.
Em 1945 morava na Estação Guaianazes (Rua dos Guayanases, 1027), antiga Estação Carvalho de Araujo.
Em 1955 morava na Praça João Pessoa 97, centro de São Vicente, litoral de São Paulo.
Em 1963, no seu passaporte dizia que sua filha, Leonor Figueiredo de Paula morava na Rua Barão de Jundiaí, 197.
Em 1982, quando faleceu, vivia em Francisco Morato, na Rua Progresso, 562. E há uma rua em Francisco Morato com seu nome, fica a alguns quilômetros do centro (da Rua Progresso).
registo de batismo
“Aos dois dias do mez de agosto do anno de mil oitocentos e noventa e um, nesta parochial Egreja de S. S. João Baptista de Covas do Douro, concelho de Sabrosa, diocese de Lamego, baptizei solenemente um indivíduo do sexo feminino a quem dei o nome de Maria Augusta e que nasceu no lugar de Chanceleiros desta freguesia no dia vinte e seis de julho do corrente anno [1891] pelas oito horas da tarde filha legítima de Alvaro Augusto Moreira e Maria Antonia da Silva, trabalhadores, naturaes ele desta freguesia [Covas do Douro], onde foi baptizado ella do lugar de Ordonho da freguesia de Gouvinhas e residentes nesta freguesia de Covas; neta paterna de José Augusto Moreira e Maria Gonçalves Ferreira e materna de João Fernandes dos Santos e Guilhermina da Silva. Foram padrinhos Antonio Luziu, solteiro, trabalhador, natural (…) e residente nesta freguesia de Covas e Guilhermina da Silva, casada, proprietária e avó da baptizada, os quais sei serem os própios. E para constar lavrei em duplicado este assento que lido e conferido frente os padrinhos o assinei por elles não saberem. Era ut supra
O Paracho Antonio Joaquim (…) Mendes”
Maria Augusta, 02/ago/1891 [batizado], 26/julho/1891 [nascimento], às 20h00.
Alvaro Augusto Moreira, pai, natural da freguesia de Covas do Douro, residente em Covas do Douro
Maria Antonia da Silva, mãe, natural de Ordonho, freguesia de Gouvinhas, residente em Covas do Douro
José Augusto Moreira, avô paterno
Maria Gonçalves Ferreira, avó paterna
João Fernandes dos Santos, avô materno
Guilhermina da Silva, avó materna e madrinha
Antônio Luziu, padrinho
Antonio Joaquim Mendes, páraco
galeria de imagens
pesquisa em andamento
Muitas das informações sobre a bisavó Maria Augusta foram encontradas em documentos, como passaportes dela, e cartões postais e muitas fotografias dela e da família que ela guardava, com informações importantes e anotações feitas à caneta no verso e que estavam em Francisco Morato.
Nos últimos anos consegui algumas informações sobre os pais e avós dela (meus trisavós e tataravós), na região de Sabrosa, mas ainda há mais a pesquisar e descobrir.
genealogia
Utilizando a numeração de Sosa-Stradonitz:
Maria Augusta é a número [17] (trisavó paterna de Tomás e Ian)
Alvaro Augusto Moreira é o número [34] (tataravô)
Maria Antonia da Silva é o número [35] (tataravó)
José Augusto Moreira [68] (quinto-avô)
Maria Gonçalves Ferreira [69] (quinta-avó)
João Fernandes dos Santos [70] (quinto-avô)
Guilhermina da Silva [71] (quinta-avó)
numeração de Sosa-Stradonitz
A numeração de Sosa-Stradonitz [Numeração de Sosa-Stradonitz (ou sistema de numeração de Eyzinger-Sosa-Stradonitz), é um sistema de numeração dos antepassados nas genealogias ascendentes, também conhecido por método Stradonitz ou Ahnentafel. Este método atribui o n.º 1 ao indivíduo cuja genealogia se estuda (o sujeito, chamado de cujus ou probandus), o n.º 2 ao seu pai e o n.º 3 à sua mãe. Os seus avós paternos terão os números 4 e 5, e os avós maternos terão os números 6 e 7. Cada homem tem um número que é o dobro do número do seu filho (2n) e o número de cada mulher é o dobro do número do seu filho mais 1 (2n + 1).
Por exemplo:
- os pais do n.º 6 são o n.º12 e o n.º 13;
- o n. 23 é mulher do n.º 22, que são pais do n.º 11.
Cada grau de ascendência tem um efectivo teórico correspondente à potência de 2 do seu grau. Simultaneamente o menor número de ascendência desse grau é igual ao efectivo teórico do mesmo grau. Deste modo, no grau dos trisavós, do qual o efectivo teórico é 16 (24), o menor número de ascendência é o 16 (o avô paterno do avô paterno do sujeito).
Regras gerais
- O n.º 1 pode ser homem ou mulher (o sujeito);
- Todos os outros números ímpares são mulheres;
- Os números pares são sempre homens;
- O pai de n é 2n, a mãe de n é 2n +1;
- Os antepassados por varonia (linha masculina) têm sempre números que são potência de base 2.
Estou considerando, para essa numeração, que os números [1] sejam meus filhos e portanto eu seja o [2].
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